Maranhão coloca nome para disputar a sucessão de Ricardo e lembra a Cartaxo que não existe aliança perpétua.

Senador José Maranhão é o presidente estadual 
do PMDB (Foto: Walla Santos)
O senador José Maranhão (PMDB) confirmou, nesta segunda-feira (28), sua disposição de admitir o lançamento de pré-candidatura ao Governo do Estado, nas eleições de 2018. “Eu continuo à disposição do partido para enfrentar a batalha”, afirmou Maranhão.
Maranhão revelou que o governador Ricardo Coutinho (PSB), por quem tem muito respeito, já o convidou para conversar sobre as eleições de 2018. O convite originou-se de um telefonema que o senador fez para o governador socialista.
Maranhão lembrou em entrevista ao programa Rádio Verdade’, que já afirmou e reafirmou anteriormente que estaria à disposição do partido para as eleições do próximo ano, mas destacando a necessidade do respaldo popular como condição preponderante.
Maranhão disse que vinha, há muito tempo, recebendo apelos e pontuando muito bem em todas as pesquisas. “Uma candidatura não pode começar pelo candidato, tem que começar pelo povo”, pensava Maranhão, diante dos apelos para que ele fosse candidato ao Governo em 2018.
O senador e presidente estadual do partido disse que o PMDB tem a necessidade de ter candidatura própria em 2018.  “Queremos ter candidatura própria para que não haja divisão no partido”, declarou Maranhão ao reafirmar que colocou seu nome a disposição de seu partido, mas que ainda não foi escolhido. “Tenho a impressão de que se depender de meu partido vou ser escolhido”.
Sobre a aliança com o PSD que garantiu a vitória de Luciano Cartaxo nas eleições do ano passado, Maranhão afirmou que não existem coligações perpétuas. “O PMDB já contribuiu para reeleição do atual prefeito da Capital com a indicação do então deputado Manoel Júnior (PMDB) como candidato a vice-prefeito”.
 “O PMDB tem uma democracia interna e o vice-prefeito Manoel Júnior para tomar qualquer posição mais adequada e que o nome do vice-prefeito não é garantia para a continuidade da aliança do PMDB com o PSB. “Não existe aliança perpétua”, declarou Maranhão deixando claro que o acordo entre as duas siglas pode ser rompido nas eleições de 2018.   
O senador paraibano  lembrou que nas eleições estaduais passadas, decidiu ser candidato a senador “quase como um sacrifício”, com candidatura de última hora, após saída de Lucélio Cartaxo da coligação com o PMDB. O peemedebista frisou que foi surpreendido quando Lucélio decidiu não sair mais candidato na coligação do PMDB, fechando com a coligação do PSB, como candidato a senador.

Comentários
0 Comentários